Pego-lhe na face com ambas as mãos
e um olhar atravessa a minha face
como uma espada com uma lâmina forjada de indiferença...
Nos olhos dela um barco à deriva numa tempestade
e nos meus um farol que não sabe em que direcção apontar.
Um sentimento de impotência que nos rasga ao meio
que espalha as nossas entranhas pelo chão e as pisa...
Já não está lá... já não se lembra...
E grito "Sou eu! Não te lembras? Sou eu!"
Deixarei uma luz acesa?
E por quanto tempo?
Não sei se vou comprar mais pilhas...
preciso delas para o meu respirador artificial...
1 comment:
Apaga a luz e recusa o respirador artificial. Vai até lá fora. Está Sol e o ar fresco convida-se...
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