Monday, February 12, 2007

It must have been FUR! (Roxette)

(Inventei uma nova letra para a musica dos Roxette)

Lay some whiskas on my pillow
Leave the water on the ground
I wake up lonely, is there a silence
In the bedroom and all around

Touch my fur, I close my eyes
And dream away...

It must have been fur, but it's over now
It was stuck in my throat, but I purged it somehow
It must have been fur, but it's over now
From the moment i coughed till the fur hits the ground

Make believing we're together
That I'm sheltered on your lap
I feel the need, to take a dump
I miss the sand, and hit the gap

And it's a smell, of so much poo
That flies away...

It must have been poo, but it's over now
Its everywhere but the sand, lands where it wants to land
It must have been poo, but it's over now
'Cause where the crap flows, it's where my crap goes

It must have been fur, but it's over now
It was stuck in my throat, but i purged it somehow
It must have been fur, but it's over now
From the moment i coughed till the fur hits the ground

Monday, February 05, 2007

Arte do "tempo do arco da velha"

Fui a Londres na passagem de ano. Eu e a minha "gaija". Quando se vai a Londres existem sempre umas quantas paragens obrigatórias a fazer. Umas quantas referem-se a museus. É um facto que os Londrinos e os turistas dão muita importância aos museus de Londres. Turistas que somos, fomos atrás da onda. Vimos muita coisa, e uma delas (novamente, visto que já lá fomos no ano passado) as obras de arte da National Gallery. Estava eu um dia sentado no chão a ouvir o que dizia o guia da visita guiada acerca de um quadro que ilustrava as "Bodas de Canã". Para quem não sabe, nas "Bodas de Canã" Jesus Cristo realiza o milagre de transformar a água em vinho, o que de certeza não dava muito jeito no banho mas que devia ser um sucesso nas termas do Vimeiro onde as pessoas bebem água mineral que jorra das fontes e que sabe a água de lavar os pés. Entretanto o guia faz uma observação interessante "E o que vemos aqui nesta parte do quadro? Pessoas que estão a trabalhar em servir os convidados da festa. Ora, temos aqui algo que não é muito comum nos quadros pela galeria fora. Vemos em muitos quadros pessoas a matarem e a estriparam-se, vemos pessoas a amar-se, mas vemos muito poucas pessoas a trabalhar". Foi quando me bateu (não foi o guia que me bateu, foi uma ideia)! Vinho e pouco trabalho! Isso parece-me bastante compatível com o meu país. Provavelmente também existirá um local onde eu possa admirar obras de arte com estes mesmos motivos. Hoje foi o dia em que fomos visitar o Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa. E realmente é um espanto. Além de quadros temos estátuas e temos ourivesaria. Podem sempre ir no primeiro domingo de cada mês às visitas guiadas ao museu e chamar a atenção para o facto de nunca ninguém estar a trabalhar nos quadros, para darem uma de entendidos. Claro que arriscam-se a ouvir da mulher "Ainda o mês passado teve cá um careca a dizer isso.". Quem!? Careca!? Eu??? Nahhh!

Friday, February 02, 2007

Americanisses - Parte 2

Voltei! E desta vez venho falar de outra diferença interessante entre Portugal e os Estados Unidos.
Não sei se já todos viram nos filmes, mas os Americanos têm um conceito interessante acerca da hiperactividade das crianças. Já enraizado na cultura contemporânea deles, está o conceito que uma criança (e até mesmo um adulto) pode estar como que "pedrados" com açúcar (vulgo "High on Sugar"). Segundo eles, os miúdos enfrascam-se em Coca-Cola e doces e todo esse açúcar fá-los entrar num estado alterado de hiperactividade. Imaginem os pais na sala a ver TV e passa o miúdo americano a correr atrás do gato, a gritar palavras de ordem como "Maldito tirano inter-galactico Zartox!!! Vais morrer!!!" com uma tesoura na mão a apontar para ele próprio e com um martelo de amaciar a carne na outra. Os pais ao verem este cenário, muito possivelmente, dizem: "Querido. Não podemos dar mais doces ao miúdo depois de jantar!".
Ora se o mesmo cenário se passasse em Portugal seria algo mais do género: "JOSÉ AUGUSTO ANDA JÁ AQUI AO TEU PAI! NÃO ME OBRIGUES A IR AÍ!" e o pai "ACABOU-SE A CORRERIA E A GRITARIA QUE EU TOU A VER A BOLA!! NÃO ABORREÇAS A TUA MÃE SENÃO QUEM A ATURA SOU EU!!" e de seguida o miúdo levava dois tabefes e o gato um pontapé.