Na penumbra sou surpreendido por uma borboleta
O chão desintegra-se e perco a firmeza gelatinosa da minha postura
Confronto-me com o meu pior inimigo, um espelho
No espelho vejo um louco que me substitui
Os meus gritos morrem no limiar da sanidade
Debato-me para ser engolido pelas areias movediças
E a dor... a tremenda dor... sabe o meu nome
E então lembro-me dela
Neste labirinto já andei, tropecei e desisti
E apenas uma coisa aprendi
Desistir é morrer e andar aprender
Pode não ter fim... pode ser que seja tudo acerca da viagem...
Mas uma coisa é certa:
As areias do tempo esvaem-se por entre os meus dedos
Já é tempo de cerrar os meus punhos
1 comment:
Cerrar os punhos e lutar, lutar sempre, amigo! força :) Estou contigo!
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